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Ninguém é perfeito: veja 8 produtos fracassados da Apple

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Toz

Toz
Administrador
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A maçã da Apple costuma representar status para muitas pessoas. Portar um iPhone, um iPad ou qualquer outro produto da marca é motivo de orgulho para os fãs, que idolatram qualquer lançamento da empresa fundada por Steve Jobs.
Mas nem só de acertos vive a Apple. Assim como qualquer outra companhia de grande porte, as falhas fazem parte de um processo de crescimento e servem como aprendizado para amadurecer o futuro. Mas isso não apaga o passado, certo?
Portanto, usamos nossa máquina do tempo para fazer uma retrospectiva e mostrar alguns produtos bastante curiosos da Apple que não exatamente deram certo. Por mais que eles tenham trazido propostas interessantes e alinhadas com o mercado em suas respectivas épocas, o adjetivo “bizarro” falou mais alto e deixou essas ideias enterradas na história. Vamos desenterrar um pouco disso?
1. Mouses bonitos e diferentes, porém bizarros
É preciso reconhecer que os mouses da Apple sempre se esforçaram ao máximo para oferecer uma anatomia diferente aos usuários ao mesmo tempo em que traziam um design arrojado.
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Mas será que ser tão “excêntrico” assim é ser funcional? Não exatamente. Na atualidade, os mouses da Apple são ótimos, mas eles já foram parecidos com uma rosquinha do Dunkin’ Donuts, um retângulo insosso e um “ovo” aumentado.
Consagrados pelo aspecto sóbrio e objetivo, esses mouses são muito queridos entre os fãs da marca, mas cá entre nós: eles não são “universais” e podem gerar estranheza a um usuário qualquer.
2. O Newton que não foi gênio
O Newton da Apple não foi lá um fracasso, tanto que durou de 1987 a 1998, mas a ideia poderia ter vingado de outra forma em vez de morrer na praia.
Uma espécie de ancestral remoto do iPad, o Newton foi apresentado pela Apple como um assistente pessoal digital (PDA) e deveria ajudar o usuário a organizar, armazenar e consultar informações que precisasse ter sempre à mão. A companhia gastou a bagatela de US$ 100 milhões no desenvolvimento e no lançamento do produto, que foi um fracasso comercial.
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O aparelho era grandalhão e meio desajeitado, dependendo de um sistema precário de reconhecimento de escrita. A carga das baterias durava pouco e não havia um número significativo de aplicativos que pudessem ser instalados nele. São erros que a Apple só corrigiria em 2007 ao lançar o bem-sucedido iPhone, que cumpriu e superou o que o Newton havia prometido duas décadas antes.
3. O QuickTake: será que foi uma boa ideia tentar entrar no ramo de câmeras digitais, Apple?
Está certo que o mercado de câmeras digitais não era tão desenvolvido na época em que a máquina QuickTake foi lançada, em 1994, mas será que ela precisava custar “meros” US$ 749? E isso por uma resolução de 640x480!
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A estética da máquina até que não era enfadonha e entregava um formato bastante tradicional, mas convenhamos: seria difícil se destacar num mercado dominado por Kodak e Fuji.
No quesito compatibilidade, a QuickTake também saiu atrás: ela funcionava apenas em Macs. Por essas e outras, a ideia da Apple não vingou.
4. Pippin, o video game que veio para não ficar
Esse patinho feio dos anos 90 é uma framboesa bem conhecida entre os gamers. A Apple nunca pretendeu lançar o Pippin por conta própria. Em vez disso, destinou a licenciar a tecnologia para terceiros. A Bandai estava analisando sua entrada no mercado de video games e escolheu o Pippin como plataforma. Só que uma inexperiente Apple – no ramo de video games, é claro – estava conduzindo todo o processo financeiramente.
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O mercado era dominado por consoles como Sega Saturn, PlayStation, Nintendo 64 e PC. Além disso, poucos jogos foram lançados para a plataforma do Pippin, sendo que a única publisher importante de jogos foi a própria Bandai.
Outro fator que pesou contra a Apple foi o vaidoso preço de US$ 599 que ela cobrava pelo Pippin no lançamento. O resultado não poderia ser menos desastroso: foram fabricados aproximadamente 100 mil Pippins, dos quais apenas  42 mil unidades foram comercializadas em escala mundial.
5. Macintosh TV: computador e TV precários
O Macintosh TV é uma espécie de precursor do Apple TV de hoje. E será que foi uma boa ideia da empresa de Steve Jobs? Longe disso.
Buscando aliar computador e televisão num mesmo aparelho, o Macintosh TV pecou em aspectos técnicos amadores. Era possível trabalhar e assistir à televisão numa janela separada? Não. Eram duas tarefas independentes num mesmo produto, que não conseguiu acertar na combinação.
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Capturas em alta resolução? Pode esquecer. A resolução máxima do Macintosh TV era VGA. E sabe qual era o “precinho” que a Apple cobrava pelo produto “de ponta”? Cerca de US$ 2 mil. Acho que nem é preciso descrever mais o porquê do fracasso do Macintosh TV.
6. Power Mac G4 Cube, a máquina de lavar roupas, quer dizer, CPU gigante
Como hoje o quesito design é importantíssimo no momento de decidir uma compra, o extinto G4 Cube, da Apple, talvez fizesse algum sucesso em função de sua estética robusta e quadradona. Qualquer eletrônico atual não deixa de ser também um objeto de decoração – mas ele precisa trazer funcionalidades atraentes também.
O G4 Cube era mais limitado que o Power Mac G4, que também fazia parte do catálogo da Apple, e custava US$ 200 a mais.
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Os interessados eram obrigados a comprar um monitor separado para a utilização do G4 Cube.  Como o computador chegou ao mercado num momento em que a indústria de hardware começou a avançar na velocidade da luz, acabou ficando obsoleto rapidamente.
Não demorou, portanto, para que os usuários começassem a enxergar o G4 Cube como um objeto fraco e caro pelo que ele oferecia. O entusiasmo esfriou, e a Apple descontinuou a fabricação do produto apenas um ano após seu lançamento.
Talvez uma máquina de lavar roupas, que é o aspecto que o G4 Cube tem, desse mais certo.
7. Aniversário de 20 anos! E que presente de mau gosto...
No final da década de 1990, a Apple lançou, para celebrar seus 20 anos de existência, uma versão comemorativa do Macintosh com design diferenciado. Mas o mau gosto no design e o onerado valor de US$ 9 mil pelo produto assustaram até mesmo os mais devotos fãs da empresa de Steve Jobs.
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Trata-se de um pequeno micro com tela de 12 polegadas e configuração bastante comum para a época, inclusive a resolução de 800x600. Se por um lado o design se mostrou arrojado, por outro as funcionalidades não responderam à altura. Com cerca de US$ 2 mil, era possível adquirir um computador muito melhor nos EUA.
A Apple chegou a reduzir o preço logo após o lançamento e persistiu no produto por um tempo, mas a falta de interesse do público fez com que o computador especial dos 20 anos de existência da marca morresse rapidamente. Estima-se que apenas 12 mil unidades do micro foram vendidas em cinco países.
8. Macintosh Portable – o “Pense Bem” que pensou mal
Alguém aí se lembra do jurássico “Pense Bem”, computador educativo de perguntas e respostas? Bem, o Macintosh Portable nada tinha a ver com ele, a não ser pelo visual, sutilmente parecido. Só que o projeto foi uma má ideia da Apple.
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A começar pelo preço: US$ 12 mil! E isso em 1989. As falhas técnicas em hardware comprometeram o Macintosh Portable antes da hora. As baterias, por exemplo, não podiam descarregar totalmente. Se isso acontecesse, elas eram danificadas e poderiam ser prejudiciais ao funcionamento do produto. Ou seja: o usuário tinha de ficar eternamente preocupado com a carga delas. Triste, não?
Para piorar, o Macintosh Portable não podia ser usado enquanto estivesse sendo recarregado na tomada. A cereja no bolo fica por conta do peso: 7,2 kg por uma bomba dessa! O aparelho, além de tudo, era lento e não responsivo.
Recordar é viver! E você, se lembra de algum produto obscuro da Apple que não foi listado aqui?




Fonte: Meio BitBlog iPad

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